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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Educação do futuro será personalizada e híbrida


Computadores e tablets estarão mais presentes na vida de Professores e estudantes do que lousas e apostilas. Até 2030, a maior parte do Ensino será personalizada, ou seja, vai acompanhar o ritmo e os interesses de cada Aluno. Aulas online serão mais importantes do que as presenciais. Essas são apostas para a Educação do futuro de 645 especialistas ouvidos por pesquisa do World Innovation Summitt for Education (Wise), da Fundação Catar.

O levantamento, que será lançado nesta semana e foi obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S.Paulo, reuniu opiniões de experts de todos os continentes.

No estudo, 93% dos pesquisadores apontam que a inovação — social, tecnológica e pedagógica — será a chave para o avanço educacional nos próximos anos, com mudanças estruturais significativas no papel do governo, da Escola, dos Professores e dos Alunos. Na Educação do futuro, as Escolas terão formatos híbridos, usando plataformas online e espaços físicos onde ocorram as interações sociais entre estudantes.

O Professor, nesse modelo, deixará de ser peça central na aprendizagem para se tornar o mediador do processo de aquisição de conhecimento, segundo 73% dos especialistas. A tecnologia será fundamental, mas apenas distribuir os aparelhos não basta, destaca o trabalho. Para serem incorporados, os dispositivos deverão ter propósitos claros para melhorar o Ensino. No Brasil, experiências inovadoras de Ensino, que enfocam a Educação personalizada e o Professor como tutor, já estão sendo aplicadas, tanto nas redes particulares quanto públicas.

O problema, contudo, é reproduzir esses modelos — ainda pontuais — em larga escala, de acordo com especialistas ouvidos. Entre os desafios, estão a fragmentação das políticas educacionais, a falta de estrutura e a dificuldade para que os Professores, na maioria formados na perspectiva mais tradicional, se adaptem às constantes transformações. Entre as previsões feitas pelo Wise, está a predominância, no futuro, das competências socioemocionais, que envolvem questões pessoais e interpessoais, como responsabilidade e estabilidade emocional, por exemplo.

Segundo os especialistas, a intimidade com cálculos ou memorização de datas históricas dizem pouco sobre o Aluno. A maioria também não acredita que todos devam aprender os mesmos conteúdos ao mesmo tempo. 83% deles afirmam que o currículo terá parâmetros básicos, mas será moldado de acordo com o perfil e o ritmo de progressão de cada estudante.

O desafio para o Brasil no futuro será replicar em todo o sistema educacional as experiências inovadoras de Ensino, ainda muito concentradas em poucas Escolas. Entre os gargalos no sistema brasileiro estão a fragmentação das políticas educacionais (divididas entre União, Estados e municípios), a falta de estrutura das redes e a dificuldade para que os Professores, na maioria formados na perspectiva tradicional, adaptem-se às constantes transformações.

Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, Professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), explica que o Brasil não conseguirá inovar na Educação antes de rever como os Professores são formados. “Não vamos mudar só com formação continuada, que é o que as redes estão fazendo. Tem de mexer na formação inicial dos Professores, nas licenciaturas”, diz. 
FONTE:

Opinião: O professor e a Educação do século 21


"O ensino, em larga escala, ainda se encontra baseado em aulas expositivas e faz pouco uso das novidades encontradas fora dos muros da escola", afirma Gislaine Azevedo

A chegada do livro digital e o uso crescente das tecnologias educacionais nas salas de aula têm despertado em muitos o sentimento de que a Educação no Brasil está chegando ao século 21. Com isso, cada vez mais, recai sobre o Professor a necessidade de aprender a dominar novas tecnologias para não ser considerado obsoleto e responsável pelo atraso do sistema educacional brasileiro.

É claro que os Professores — como qualquer outro profissional preocupado com seu trabalho — precisam se inteirar das novidades em sua área, mas será justo responsabilizá-los pela efetivação da Educação do século 21? Se quisermos entender melhor as responsabilidades e os limites do trabalho do Professor nessa questão, pode ser útil percorrer os trilhos da história do nosso sistema educacional.

Hoje, pode parecer natural pensar que crianças e jovens vão à Escola para estudar. Porém essa ideia é recente em termos históricos. Foi após a Revolução Industrial e, principalmente, após a Revolução Francesa que a Educação apareceu como necessidade universal, laica e de responsabilidade do Estado. Dentro do contexto de virada do século 18 para o 19, surgiram os Sistemas Nacionais de Ensino, que, em boa medida, funcionam no mundo ocidental até hoje e cuja base é “voltada para a transmissão do conhecimento acumulado pela humanidade e sistematizado logicamente”, como descreve o Professor Dermeval Saviane.

Nesse contexto, a Escola nasce e se configura como espaço fechado, com salas de aula onde os Alunos devem permanecer sentados em fileiras, ouvindo e copiando as informações transmitidas pelo Professor durante 50 minutos (esse foi considerado o tempo médio capaz de atrair a atenção de um estudante na época).

Mas hoje vivemos em outro tempo histórico e os jovens do século 21 têm uma realidade bastante diferente da dos Alunos do passado. Vivemos em uma realidade marcada por mudanças que se reconstroem a cada segundo: novas tecnologias, redes sociais, bombardeio de imagens por meio da televisão, internet, videogame, novos valores culturais, sociais e econômicos. Tanto a forma de adquirir conhecimento quanto o conhecimento em si estão inseridos em outra realidade, não mais estanque ou compartimentada.

Porém, ao mesmo tempo em que a sociedade convive com as novidades, nosso modelo educacional continua, em grande parte, atrelado às estruturas do século 19. O Ensino, em larga escala, ainda se encontra baseado em aulas expositivas e faz pouco uso das novidades encontradas fora dos muros da Escola. Para agravar ainda mais a situação, pesquisas recentes com neurociências e psicologia mostraram que o tempo de atenção de um Aluno de hoje em uma aula é de seis minutos, quando muito, chega-se a 20 minutos.

O Professor fica no meio do fogo cruzado: trabalha em ambiente cuja estrutura se fundamenta nos século 19, mas lida com os jovens que vivem o século 21. Claro que, em seu cotidiano, o Professor — formado a partir de conceitos pedagógicos do século 20 — pode e deve lançar mão de ferramentas que permitam que as aulas estejam mais ligadas à realidade do Aluno, como trabalho mais sistemático com imagens, jogos (eletrônicos ou não), construção de blogues, produção de filmes etc. São recursos que atraem os estudantes ansiosos por tarefas mais interativas e menos contemplativas.

Mas não adianta simplesmente o Professor ser do século 21 se a Escola como um todo não o for. Por isso, torna-se urgente construir uma Escola que tenha como base a sociedade deste século. Uma Escola que funcione amparada nas necessidades e na realidade de seu entorno; onde os Alunos se sintam desejosos de participar por verem suas realidades e sonhos discutidos e inseridos no programa Escolar; em que o espaço de circulação e aprendizagem não fique restrito à sala de aula; onde o mobiliário seja pensado para a nova realidade; onde a arte e o esporte sejam verdadeiramente recurso pedagógico; onde as diferenças sejam valorizadas e respeitadas e onde o erro seja apenas uma das etapas da aprendizagem.

GISLANE AZEVEDO - Historiadora, é presidente da Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos (Abrale) 

FONTE

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O papel do gestor na atual realidade das escolas públicas do Distrito Federal


*** Texto publicado como exercício acadêmico na disciplina Introdução ao Curso e ao Ambiente de Aprendizagem, integrante do curso de especialização em Gestão Escolar
Prof. Gilberto Alves Barbosa
  
BRASÍLIA – JUNHO-2013
INTRODUÇÃO
            Refletir sobre esta temática em duas laudas, proposta como exercício acadêmico, torna-se quase que a realização de uma apresentação mágica, em nossa atual realidade educacional.
            À guisa de contribuição e enriquecimento teórico, nos foi proposta a leitura do artigo “Democratização e mudanças na gestão escolar” (Medeiros, 2011), que faz um relato de situação quase semelhante ocorrida em Mossoró, RN. Resguardadas as devidas peculiaridades de cada localidade, seu contexto histórico-político, o texto oportuniza ver algumas características da gestão escolar e os desafios encontrados no cotidiano da escola pública.

GESTÃO ESCOLAR NO DISTRITO FEDERAL
            Atualmente, o sistema escolar do Distrito Federal vive sob a égide da Lei 4751/2012 (GDF, 2012), conhecida como Lei de Gestão Democrática do Ensino Público do Distrito Federal. Lei esta sancionada pelo atual governo do DF, após um período de mais de treze anos de outra lei de igual teor. O referido dispositivo estabelece não apenas a eleição da equipe gestora da escola, mas também de um conselho escolar constituído por representantes de todos os segmentos da comunidade escolar, como também proporciona às famílias maiores participações nas ações e decisões que ocorrem no interior das escolas.
            É a partir deste contexto, que o gestor escolar vem tentando exercer o papel que lhe foi outorgado pelo sufrágio dos votos. Aqui encontramos o primeiro desafio que enfrenta: não ser o representante de uma democracia representativa, forma de organização conceituada por Santos e mencionada por Medeiros (2011), que se caracteriza quase que apenas pela eleição dos membros da direção escola. Esta característica deixa a escola frágil em todos os seus aspectos.
            O desafio seguinte é proporcionar uma maior articulação entre os diversos segmentos existentes dentro da escola, tornando efetiva a participação de todos, não apenas na intenção, mas também nas ações implementadas. Desta articulação, ou melhor, do resultado desta articulação poderá ser pautado o grau de comprometimento da escola na obtenção do sucesso escolar.
Outro grande desafio no seu papel é a postura adotada no enfrentamento das questões internas e externas, sejam elas administrativas ou pedagógicas, pois apesar de ter sido eleito, faz parte e representa um segmento do estado público.
Não resta dúvidas que o seu posicionamento, comprometido com as questões pedagógicas, é de fundamental importância para o sucesso escolar. Ao contrário do mencionado por Alonso (1988) em sua obra, que creditava ao diretor o sucesso pela responsabilidade administrativa, uma vez que definia a escola como uma “instituição altamente especializada”, e composta por vários especialistas.
Por outro lado, a vivência nos últimos anos, de uma organização altamente centralizadora, ainda traz resquícios, fazendo com que o papel de gestor entre cotidianamente em contradição: tem um compromisso com a comunidade que o elegeu e por outro lado é o representante do estado dentro da instituição escolar, muitas vezes realizando o cumprimento de normas emanadas das instâncias superiores sem qualquer questionamento prático.
Contudo, em nossa avaliação, o papel mais difícil que o atual gestor enfrenta é o “corporativismo profissional” (grifo nosso) que ainda existe no setor educacional. Muitos colegas acreditam que ao eleger um representante faz dele um “devedor de obrigações”, que deverá dar o retorno quando cobrado.
Neste período, da instituição da referida lei até os dias atuais, o papel do gestor vem sendo o de tentar compreender que a instituição de ensino é uma completa e complexa organização, descrita por Alonso (1998:101) como sendo constituída por aspectos formais e informais que tem por objetivo específico a qualificação do sistema de ensino e aprendizagem.

NÃO UMA CONCLUSÃO, MAS UM REINÍCIO DE CONVERSA...

            Após a leitura do texto recomendado, de outras que abordam a mesma temática, e principalmente pela observação realizada nos últimos anos, podemos acreditar que muito ainda temos que caminhar para que o gestor educacional exerça seu verdadeiro papel.
            Do conhecimento da estrutura administrativa-política-pedagógica, passando pelo como o estado trata suas instituições públicas, até conhecer, compreender e tentar atender aos anseios e necessidades dos vários segmentos que compõe a comunidade escolar, é uma longa e árdua caminha a ser empreendida. Mas com paciência, ação-reflexão-ação, e sobretudo, perseverança, o objetivo em se ter uma gestão educacional democrática será atingido...

REFERENCIAS
ALONSO, Mirtes. O papel do diretor na administração escolar. 6ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Bertrand Brasil, 1988.

MEDEIROS, Arilene. Democratização e mudanças práticas na gestão escolar. Encontrado e acessado em http://seer.bce.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/3994/3370 entre 10 e 16/06/2013
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